3 de novembro de 2009

Ato médico na câmara

Pesquisei na internet:
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=339409

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/432204.pdf

o que acham?

E-mail

Recebi este e-mail há alguns minutos atrás...o que acham?

Prezado(a) Colega Psicólogo(a),
Tomei essa atitude voluntáriamente, usandogrande parte de meu tempo, deixando de fazerminhas taefas cotidianas pensando em ti. Pensando em ti que não vive do dinheiro queganha do Conselho de Psicologia, que não vivedo dinheiro que ganha do sindicato:pensando em ti que vive da clínica cotidiana e do atendimentode pacientes, assim como eu!

O ATO MÉDICO FOI APROVADO NA CÂMARA DE DEPUTADOS. QUANDO DA OCASIÃO DE SEU TRÂMITE PELA CÂMARADE DEPUTADOS FORAM PROPOSTAS 60 EMENDAS MAS ELAS FORAM REJEITADAS. ISSO QUER DIZER QUE O PROJETO APROVADO VOLTA AGORA PARA O SENADO SEM TER SIDO ALTERADO NO QUESITO DA PRESCRIÇÃO TERAPÊUTICA E DO ENCAMINHAMENTO PARA TRATAMENTO.

RESUMINDO: SE O PROJETO PL7703/2006 FOR APROVADO COMO ESTÁ, SERÁ O MESMO QUE PROIBIR OS PSICÓLOGOS DE RECEBEREM PACIENTES LIVREMENTE PARA TRATAMENTO PSICOLÓGICO. VOCÊ QUE ESTÁ EM DIA COM A SUA CONTRIBUIÇÃO COM SEU CONSELHO DE CLASSE, COM SEU SINDICATO, VOCÊ QUE TEM SUA REGULAMENTAÇÃO, LARGA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ESTARA PROIBIDO DE ATENDER A NÃO SER QUE UM MÉDICO LHE ENCAMINHE E LHE AUTORIZE!

ENTENDEU? PARECE UM ABSURDO MAS É ISSO MESMO! ENQUANTO ISSO NOSSOS CONSELHOS DE CLASSE PARECEM IGNORAR A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO! CLARO...NÃO VIVEM DO ATENDIMENTO DE PACIENTE! VIVEM DA SUA CONTRIBUIÇÃO!

PREZADO(A) COLEGA, COM TODO O RESPEITO,TU ACHAS QUE DA PRA DEIXAR ESSA DECISÃO NAS MÃOS DESSES CONSELHOS, SINDICATOS, OU DOS MÉDICOS? VAMOS A LUTA PARA NÃO PERDER O QUE CONQUISTAMOSA DURAS PENAS!

LIGUE PARA SEU CONSELHO COBRANDO ATITUDE, AFINAL A GENTE NÃO OS PAGA SÓ PARA FICAREM NOS ENVIANDO AQUELAS REVISTINHAS. PEÇA TAMBÉM PARA SEUS COLEGAS PSICÓLOGOS LIGAREM PARA OS CONSELHOS. LIGUE PARA O CONSELHO FEDERAL. PARA OS SINDICATOS. MANDE E-MAIL PARA ELES, PARA OS COLEGAS DE PROFISSÃO! POR UM ATO ÉTICO CONTRA O PL7703/2006, VULGO ATO MÉDICO! POR UM ATO ÉTICO PELA NOSSA PROFISSÃO! POR UM ATO ÉTICO PELA LIBERDADE INDIVIDUAL NOSSA E DE NOSSOS PACIENTES! URGENTE!

PAULO RICARDO BOBSIN
PSICÓLOGO E BACHAREL EM DIREITO
RIO GRANDE DO SUL

PS:PESQUISE NA INTERNET E DESCOBRIRÁS

22 de agosto de 2009

Palestra ""Arteterapia: Arquétipos e Símbolos"


Palestra ""Arteterapia: Arquétipos e Símbolos", por Lígia Diniz, Cristiane C. Brentan e Lilian Chalub


A Livraria Sobrado e Wak Editora convidam para a palestra e lançamento do livro "Arteterapia: Arquétipos e símbolos; na pintura e na mídia", ministrada pelas autoras Lígia Diniz, Cristiane C. Brentan e Lilian Chalub.
Dia 25 de agosto de 2009 - das 19h às 20h30
Local:
Livraria Sobrado - Av. Moema, 493 - Moema - São Paulo - SP
Localização: http://www.livrariasobrado.com.br/localizacao.asp
Evento gratuito. Confirmar presença pelo telefone: (11)5052-3540. Vagas limitadas.


Sobre a palestra:

As autoras do livro Arteterapia – Arquétipos e Símbolos, Cristiane Cintra Brentan, Lígia Diniz e Lilian Chalub, apresentarão o tema Arteterapia, enfocando o processo terapêutico através da arte. A abordagem tomará como exemplo o processo criativo de Van Gogh e Frida Kalo, fazendo uma análise de como este processo contribuiu para uma melhor realização de suas personalidades.Sobre o livro:Artes, Pintura, Literatura, Mitologia... confirmam que vivemos imersos na vida simbólica, sendo que os símbolos trazem à consciência a dinâmica criativa da vida arquetípica ou da ALMA. Segundo Jung, a alma é o começo e o fim de qualquer conhecimento... Embora muitos só acreditem na Razão.


Por meio das técnicas expressivas da Arteterapia, a vida simbólica se manifesta, trazendo possibilidades de crescimento psicológico que conduzem ao contínuo Processo de Individuação. Exploramos o aflorar de diferentes dinâmicas arquetípicas em ricas imagens da pintura de Frida Kahlo e Van Gogh, porém sabendo que os símbolos agregam múltiplos significados. Finalmente, mostramos o quanto nosso cotidiano está mergulhado na vida simbólica por meio das imagens que nos inundam a todo momento, nesta sociedade midiática ou do espetáculo, segundo estudiosos da cultura.


Sobre as autoras:

Dulcinéa da Mata Ribeiro Monteiro (organizadora):Psicóloga. Analista Junguiana, Supervisora Clínica e membro didata do Instituto Junguiano do Rio de Janeiro e da International Association for Analytical Pshychology – IAAP. Mestre em Educação – UFRJ. Professora do Curso de Especialização em Psicologia Junguiana – Uni-IBMR. Gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG. Publicações:Mulher Feminino Plural. Editora Rosa dos Tempos (Record).Metanóia e Meia-Idade. Trevas e Luz. (org). Paulus Editora.Espiritualidade e Finitude. Aspectos Psicológicos. (org). Ed. Paulus. Depressão e Envelhecimento. Saídas Criativas. (org). Editora Revinter.Dimensões do Envelhecer. (org). Editora Revinter.Senex e Puer. Dinâmicas Relacionais. (org). Ed Vozes.


Aliucha Jungblut Dias Ramos:Graduada em Administração. Especialização em Psiciologia Junguiana – Uni-IBMR. Executiva na área de Marketing.


Cristiane Cintra Brentan:Graduada em Artes Plásticas – UFRJ. Artista Plástica. Professora de Artes.Psicóloga Clínica. Especialização em Psicologia Junguiana – Uni- IBMR.Especialização em Design de Estampas – Senai/Cetiqt. Lígia Diniz:Psicóloga Junguiana, Arteterapeuta e Facilitadora de Biodança. Professora de Arteterapia e Psicologia Analítica. Analista Junguiana – Instituto Junguiano do Rio de Janeiro, membro da Associação Junguiana Brasileira e do Instituto Internacional de Psicologia Analítica. Membro fundador da Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro e membro do Conselho Diretor da União Brasileira de Arteterapia.


Lilian Chalub:Psicóloga. Especialização em Psicologia Junguiana – IBMR/RJ. Graduada em Direito. Atriz – Cia Inconsciente em Cena. Professora de teatro – Cal.

18 de agosto de 2009

Harmonize 2009 - Mantras de Gilson Chveid Oen para 2009

Como Mantra Geral para viver a virada de 2008 para 2009 e mesmo, para promover uma comunhão sua com o Universo ao longo de 2009 use:
Tão Fácil Te Querer 2009 e Vou Te Abraçar De Verdade 2009

Para Ajudá-lo a Alavancar Sua Vida Material:
Sufirímge Bendútez Pêmde Gíx

Para Pessoas Que Tem Dificuldade de Focar Seus Objetivos e Levá-los Adiante:
Nizemônbi Bemfízel Vádun Ôgi

Para Diminuir a Sua Ansiedade, Aumentar a Queima de Gorduras e Ajudá-lo a Emagrecer:
Nérans Toginzídum Lédice Gônd

Para Combater a Depressão use:
Dún Zún Lúnder Pangdibóri

Para Ajudá-lo a Expulsar Problemas de Sua Vida:
Cai Fora Deodora

Para Energizar e Harmonizar Pessoas Com a Saúde Debilitada use:
Curará Curará Parará

Para Ajudar Crianças Lentas ou Hiperativas a Desenvolverem Excelentes Capacidades de Comunicação, de Realização e de Equilíbrio:
Tunga Lunga Bunga Pongondonis

Para Anular Ansiedade e Pânico:
Gônpel Ubgíden Zêrmuz Ômsi

Para Mirar Um Objetivo e Conquistá-lo Com Rapidez e Eficiência:
Do Lado de Cá Fica o Lado de Lá

Para Fazer Prevalecer o Seu Interesse Numa Disputa Judicial ou de Qualquer Outra Espécie:
Neste Chão Eu Ando Quinze

Para Ajudá-lo a se Preparar Para Provas e Concursos:
Gitepúmi Zíp

Para Seduzir Parceiros e Tornar A Relação Sólida e Intensa:
Djumzinando Limer

Para saber mais sobre os Mantras, você pode visitar o site de Gilson Chveid Oen - Numerologia Científica e Engenharia Dimensional

13 de julho de 2009

Novo Website!!!!

Visite meu novo WEBSITE....ainda está com o layout provisório!

www.ritacpsartori.com.br

Mandem sugestões, criticas, comentários!

Obrigada

Fiquem atentas!!!

Estresse é duas vezes mais frequente em mulheres, diz especialista

Da Agência Estado
Em São Paulo


Insônia, dor de cabeça, depressão, taquicardia, dor de estômago e explosões de raiva. O recém-lançado "Sentimentos que Causam Stress - Como Lidar com Eles" (Editora Papirus), da psicóloga Marilda Lipp, aborda os vários sintomas que podem indicar o problema. Mas, se antigamente o estresse era tido com um chilique ou um ataque de nervos, Marilda diz que hoje, além dos médicos, a maioria da população já sabe identificar os sintomas que causam o problema.

A psicóloga conta que perguntado a 350 pessoas se elas sentiam que estavam estressadas e em que nível, numa escala de 1 a 5, houve concordância de cerca de 80% entre a autopercepção e o diagnóstico dado por especialistas. Fundadora do Centro Psicológico de Controle do Stress, Marilda explica que os sintomas são divididos em físicos, cognitivos e emocionais. Os sintomas de natureza física podem se manifestar por náuseas, formigamento, enxaqueca, artrite, doenças cardiovasculares, diarreia, taquicardia, ranger de dentes, queda de cabelo, manchas de pele, entre outros.

Já os sinais do estresse na categoria cognitiva se apresentam por déficits de concentração e atenção, prejuízo de memória. E, os sintomas emocionais se revelam pelo medo exagerado, ansiedade e baixa estima. A psicóloga afirma que algumas profissões estão mais propensas ao estresse, como policiais, juízes e pilotos de avião. Segundo ela, o estresse chega a ser duas vezes mais frequente no sexo feminino, independentemente das camadas sociais e faixas etárias. "Há várias razões para isso, uma delas pode ter raiz na maneira como a sociedade trata a mulher desde criança, sempre disponível para atender às demandas de terceiros. Outra possibilidade seria a sobrecarga de trabalho."

A forma como a mulher lida com o estresse também é apontado pela especialista como outra hipótese pela qual o sexo feminino acaba sendo alvo mais frequente. Segundo Marilda, o homem é "mais objetivo", parte logo para a resolução do problema. A mulher, muitas vezes, sofre e reflete muito sobre os problemas, vivendo-os inúmeras vezes. Como prevenção do problema, a psicóloga diz que é importante adotar estratégias de enfrentamento. Uma maneira eficaz, recomenda ela, é ter hábitos saudáveis, como a prática de esportes, passatempos, leitura e, acima de tudo, cultivar bons pensamentos.

18 de junho de 2009

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL - INÍCIO DE NOVAS TURMAS EM AGOSTO

Escolher uma profissão é um ato de coragem, pois esse ato significa selecionar uma entre duas ou mais alternativas atraentes. E imagine optar por uma profissão que exercerá pelo resto de sua vida!!! É assustador, não???

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a melhor escolha é a que pondera todos os aspectos envolvidos na questão e a Orientação Vocacional irá ajudar o participante a avaliar as determinações envolvidas em sua opção. É preciso dar condições para que a própria pessoa decida sua profissão. Por isso é preferivel não aplicar os tradicionais e ultrapassados testes vocacionais, e sim realizar um programa de trabalho que compreenda o conhecimento das profissões, o autoconhecimento e a análise da realidade atual do mercado de trabalho e suas perspectivas.

Valendo-se de variado repertório de técnicas e materiais de trabalho, o programa é desenvolvido num clima de confiança, descontração e auxílio mútuo. O próprio participante registra todos os seus passos e progressos, material que lhe permite realizar sua síntese e conclusão.

O trabalho pode ser desenvolvido em grupo ou individualmente. A vantagem principal do trabalho em grupo é troca de pontos de vista, conhecimentos e experiências que enriquecem sobremaneira a reflexão sobre a escolha profissional.

Valor: R$ 450,00 (pagamento à vista ou em 2 vezes - cheque pré-datado)

Vagas: 6 participantes por grupo

Público-alvo: jovens com idades entre 15 e 21 anos que estejam no ensino médio, ou que já o tenham terminado. Vestibulandos e universitários dos primeiros anos que queiram repensar sua escolha profissional.

Duração: 8 encontros de 2 horas cada

Início em 3 de agosto

Grupo A: Segundas-feiras às 17h
Gupo B: Terças-feiras às 15:00h
Grupo C: Quartas-feiras às 15:00h
Grupo D: Quintas-feiras às 17:00h
Grupo E: Sábados às 11:00h

Preencha a ficha de inscrição e envie-a ao e-mail: ritacpsartori@yahoo.com.br

Nome do participante:
Data de Nascimento:
Telefone residencial:
Celular:
E-mail:
Nome do responsável:
Grupo de interesse: A ( ) B ( ) C ( ) D ( ) E ( )

ou entre em contato:

Rita C. Petz Sartori
Psicóloga e Arteterapeuta

Tel: (XX11) 9626 3689
E-mail: ritacpsartori@yahoo.com.br
Websites: www.geocities.com/arte.psico
http://www.wix.com/artepsico/principal

5 de junho de 2009

Arteterapia - Bons Fluidos - Janeiro 2009

Descubra-se na arteterapia

A expressão artística é um caminho saudável para entrar em contato com suas emoções.

Por Maria Helena Pugliesi

Por que será que ando tão irritado? De onde vem tamanho desânimo? Onde foram parar a paciência e a compreensão que eu tinha quando era mais jovem? Saiba que respostas para essas inquietações podem surgir durante sessões de aquarela, de cerâmica ou de marcenaria, entre outras práticas manuais. Pelo menos é o que apregoa a arteterapia, uma ciência que tem raízes nos argumentos sólidos dos mestres da psicanálise Freud e Jung, bem como de Rudolf Steiner, fundador da Antroposofia, e Von Ehrenfels, filósofo vienense precursor da psicologia da gestalt. Todos eles, já no final do século 19 e início do 20 enfatizavam a importância da expressão artística como um caminho saudável para o individuo tomar contato com suas emoções, dificuldades e limitações. “A arteterapia trabalha e transforma nosso estado de espírito de maneira consciente e ativa. Ela possibilita também a descoberta de novas habilidades e capacidades, bem como o desenvolvimento da sensibilidade e de um pensar mais claro, de forma a poder ter uma relação harmoniosa consigo e com o mundo”, explica Dulcinéia Pimentel de Oliveira Montico, coordenadora de arteterapia antroposófica do Espaço Sofia, em São Paulo.A escolha do material a ser trabalhado geralmente é feita pelo arteterapeuta, que, após avaliar as necessidades e queixas da pessoa, propõe exercícios e atividades especificas que possam ter uma atuação mais fecunda para as situações apresentadas. “Embora exista um consenso na resposta de vários materiais, é fundamental saber que se trata de relações particulares e únicas, onde cada um se expressará à sua maneira frente as cores, formas e texturas”, lembra a doutora em arte Tatiana Fecchio C. Gonçalves, responsável pelo Curso de Especialização em Arteterapia da Universidade São Marcos. Hoje, muitas escolas de arte incorporaram em seu quadro de professores profissionais com formação em arteterapia, justamente para desenvolver um trabalho mais alinhado com fundamentos da psicologia ou da antroposofia. No entanto, nada impede de praticar essas técnicas em ateliês. “Tenho alunos que vêm aqui por recomendação de seu terapeuta. Modelar a argila ajuda, entre outras coisas, a lidar com a ansiedade e perdas. Afinal, aquela peça que demorou um tempão para ser feita pode não corresponder às expectativas depois de queimada”, arremata a ceramista Nil Rocha, que mantém ateliê nas cidades de Souzas e Campinas, interior de São Paulo. Outra atividade que tem chamado a atenção de quem procura desestressar é a marcenaria. “O trabalho de serrar, lixar, cavoucar a madeira ajuda a lidar com questões sociais. A marcenaria nos permite treinar capacidades anímicas, como a flexibilidade e a paciência, fundamentais no trato com as pessoas”, constata a terapeuta social antroposófica Bettina Irene Happ Dietrich. O professor e marceneiro Piero Calò, que mantém um curso livre de marcenaria na escola Cose di Legno, em São Paulo, enfatiza também o lado lúdico do oficio: “Tenho alunos que há 14 anos freqüentam minhas aulas só para espairecer. São diretores de empresa que buscam um ambiente mais informal, bem diferente do seu dia-a-dia”. Na realidade, qualquer atividade feita com prazer gera resultados intelectuais e comportamentais positivos. “Por isso, nenhum desses cursos têm contra-indicação. No entanto, quando se trata de problemas mais sérios, em que o indivíduo tem grandes questionamentos, o trabalho deve ser necessariamente acompanhado por arteterapeuta. Não se pode esquecer que a arte é um canal aberto para as emoções e, em casos clínicos graves, lidar com essa manifestação pode agravar o quadro, em vez de melhorá-lo”, diz Maria Alice do Val Barcellos, professora de arteterapia do curso profissionalizante do Instituo Sedes Sapientiae.

Desenho: o traço gráfico, seja feito com giz, lápis, carvão, nanquim, caneta ou grafite, impõe na superfície (papel, parede, etc...) uma linha, cria um limiar entre seus lados, enfim, trabalha com um limite. No entanto, a textura, espessura, ritmo e duração do traço dinamiza a criação. Prática interessante para quem sente dificuldade em impor limites para si e para com os outros. Pintura: a técnica apresenta desafios, como o preparo das tintas e seu manuseio com os pincéis, a ocupação dos planos a serem preenchidos, bem como as passagens de cores e contrastes. Para obter resultado, mente e corpo devem necessariamente trabalhar juntos. Exercício valoroso para aqueles que precisam lidar no dia-a-dia com decisões rápidas. Cerâmica: a lida com argila e outras massas de modelar oferece um universo rico em simbologia. A maleabilidade do material remete a importância da flexibilidade na vida. Há ainda a questão da temperatura da massa: sempre fria a princípio, mas que se aquece com o calor das mãos. A queima das peças também ensina a conviver com a expectativa do desconhecido e a aceitar fatos que independem de nossa vontade. Colagem: a atividade é considerada pelos arteterapeutas como uma importante possibilidade mobilizadora de conteúdos internos. Agregar partes separadas, reorganizar pedaços desconexos, rearranjar os fragmentos (recortes de papel, sementes, cacos de vidro, etc...) estimula a criatividade e alerta para novas possibilidades. Marionete e fantoche: a construção de personagens é uma ferramenta importante para o autoconhecimento. Trejeitos, posturas e outras características do boneco idealizado pode ajudar seu criador a entrar em contato com aspectos muitas vezes pouco conhecidos de sua personalidade. A atividade feita em grupo propicia horas divertidas e reveladoras. Marcenaria: cada um dos passos deste artesanato está imbuído de aspectos importantes para nosso comportamento. Ao serrar, por exemplo, lidamos com a retidão; já ao limar, aguçamos nossa fluidez, uma vez que é preciso trabalhar com as duas mãos ao mesmo tempo. Tudo isso requer paciência e respeito às etapas do trabalho.

20 de abril de 2009

ARTETERAPIA NA IMPRENSA


19/04/2009 - 12h03
Arte-terapia ajuda pacientes a lidar com câncer

IARA BIDERMANcolaboração para a Folha de S.Paulo




Para a microempresária Maria do Rosário Sampaio, 50, "mexer com papel é uma alegria". "Você descobre que pode fazer um monte de coisas", diz. Algumas delas, como sentir os pesos dos diferentes papéis com as mãos, podem ser naturais para a maioria das pessoas.
Mas Maria do Rosário perdeu a sensibilidade nas pontas dos dedos, um dos efeitos da quimioterapia à qual se submete, ininterruptamente, desde janeiro de 2006, após o diagnóstico de um câncer no intestino seguido por metástases nos ovários e nos pulmões.
Maria do Rosário considera parte importante de seu tratamento as horas que dedica ao recorte e à colagem com papel. "A arte me ajuda muito a enfrentar a doença. É óbvio que os remédios também ajudam, mas [trabalhar com] o papel me tira do fundo do poço, melhora minha qualidade de vida. Minha médica diz que melhora até meu sistema imunológico."
Maria do Rosário Sampaio faz arte em papel para lidar melhor com a quimioterapia
O que Maria do Rosário descobriu por conta própria começa a ser comprovado por pesquisas realizadas de acordo com os critérios necessários para a prática da chamada medicina baseada em evidências.
Uma dessas pesquisas, publicada no "European Journal of Cancer Care", foi feita na Universidade de Umea, na Suécia, com 41 pacientes de câncer de mama em tratamento radioterápico. Apesar de o número de participantes não ser grande, características do estudo, como ter um grupo controle, escolha aleatória de pacientes para a arte-terapia e o fato de as entrevistas sobre os resultados terem sido feitas sem que os profissionais soubessem a qual grupo pertencia cada pessoa, permitem conclusões mais objetivas sobre os efeitos benéficos da técnica especificamente em pacientes com câncer.
"Há várias publicações sobre arte-terapia, mas não havia um estudo controlado e randomizado [de escolha aleatória]. Para saber se a técnica traz de fato efeitos positivos, precisamos de um grupo controle, composto por pacientes com os mesmos tipos de diagnóstico e tratamento, para fazer a comparação", disse por e-mail à Folha o oncologista Jack Lindh, responsável pelo estudo.
As pacientes da pesquisa responderam a questionários sobre qualidade de vida em três momentos: antes do começo da radioterapia, dois meses após iniciado o tratamento e seis meses depois. Metade do grupo participou de cinco sessões semanais de arte-terapia com duração de 60 minutos cada uma.
As mulheres desse grupo tiveram uma melhora significativa da qualidade de vida e da saúde física e psicológica e sentiram menos efeitos colaterais da radioterapia. "Essas conclusões mostram que a arte-terapia é uma ferramenta poderosa na reabilitação de pacientes com câncer de mama e, possivelmente, com outros tipos de câncer", afirma Lindh.
Ele acrescenta que o estudo comprova a eficácia da técnica, mas não é conclusivo sobre os mecanismos que levam aos resultados positivos, embora acredite que estejam relacionados à construção de uma autoimagem positiva, à possibilidade de expressar sentimentos, ao maior controle sobre a vida pessoal e à redução do estresse.
Para Auro del Giglio, professor de oncologia e hematologia da Faculdade de Medicina do ABC, "tudo o que pode ser feito para melhorar a vida do paciente é muito bom". "Funciona? Então não precisamos descobrir exatamente por que, isso pode vir depois."
Os novos estudos que surgem em publicações médicas podem ajudar a trazer essas técnicas à tona. "Imagino que a maioria dos trabalhos sobre arte-terapia sejam lidos por arte-terapeutas, e não por médicos, o que faz com que tenham menor impacto na prática clínica. Por isso, é importante mostrar aos médicos que novas estratégias são eficazes", diz Lindh.
A tarefa não é fácil, porque a área envolve muitos aspectos subjetivos difíceis de serem quantificados, como a noção de bem-estar. Sérgio Simon, professor de oncologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e diretor do Centro Paulista de Oncologia, acredita que as terapias complementares melhorem de fato a qualidade de vida, mas diz que o estudo sueco é muito pequeno para ter força de evidência.
"As técnicas são aconselháveis desde que feitas por profissionais qualificados e que tenham uma boa base de conhecimentos", diz.
Paulo de Tarso Lima, responsável pelo grupo de medicina integrativa e complementar do hospital Albert Einstein, em São Paulo, acredita que a tendência é incorporar cada vez mais essas práticas.
"Hoje já falamos em medicina integrativa, que é um termo mais amplo do que complementar. Uma vez comprovada a eficácia dessas técnicas chamadas alternativas, elas deixam de ser "paralelas" e entram no arsenal de tratamentos."

29 de março de 2009

CURSO AACD

A Psicologia na Reabilitação
Aspectos Práticos


24/04/2009 – 6ª feira – 19h às 22h

19h – 19h30
Entrega de material e inscrições (se ainda houver vagas)

19h30 – 20h40
Missão e Visão da AACD no Processo de Reabilitação
Iracema Maceira Pires Madaleno

21h – 22h
Papel do Psicólogo na Equipe Interdisciplinar
Deborah Moss Ejzenbaum

25/04/2009 – sábado – 08h às 17h50

08h – 09h
A Importância da Família na Reabilitação
Carolina Gonzaga Sanches Jorquera

09h – 10h
Acolhendo e Adaptando
Karina Domingues Pires

10h20 – 11h20
Vamos estimular o bebe?
Daniela Walters

11h20 – 12h20
Grupos de Psicologia e Pedagogia no Desenvolvimento Infantil
Ana Lucia Branco Novo

13h30 – 14h30
Escola e Inclusão
Daniela Farias

14h30 – 15h30
Falando de Cirurgia
Paulo Luis Telles

15h50 – 16h50
Trabalhando a Qualidade de Vida em Pacientes mais Comprometidos
Rosemeire Splendore

16h50 – 17h50
Já sou Adolescente
Marcela Medeiros Leite Albuquerque

28 de março de 2009

VIII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Do dia 2 ao 5 de abril ocorrerá a VIII Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade em São Paulo.

Se tiver a oportunidade em conhecer a Feira e um pouco do mundo dos deficientes físicos, será uma grande lição de vida. Além de conhecer as tecnologias, haverá apresentações de postadores de deficiência, exposições de seus trabalhos, etc.


Website: www.geocities.com/arte.psico

Visite o site da AACD: http://www.aacd.org.br/