22 de abril de 2010

Boas Notícias!

Comissão da Câmara aprova novo piso salarial para psicólogos
Da Agência Câmara

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (14) projeto do deputado Mauro Nazif (PSB-RO) que institui o piso nacional para os psicólogos no valor de R$ 4.650. A proposta altera a Lei 5.766/71, que criou o conselho federal da categoria.
De acordo com o projeto, o piso salarial sofrerá reajuste, logo após a sanção do texto, equivalente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado entre fevereiro de 2009 e o mês anterior ao início da vigência da lei. Aumentos futuros serão concedidos anualmente, também com base no INPC.

O projeto recebeu parecer favorável do relator, deputado Ribamar Alves (PSB-MA). Segundo ele, a má remuneração dos profissionais de saúde é um dos principais problemas do setor. A situação atinge também os psicólogos, que, de acordo com Alves, desempenham um papel relevante nos programas de saúde mental do Sistema Único de Saúde (SUS)

19 de abril de 2010

A Vaca no Penhasco

"Mestre e discípulo andavam pela estrada. O caminho era inóspito, agressivo. O ambiente não era favorável à vida. Muitas pedras e montanhas escarpadas de muito pouca vegetação. Avistaram, ao longe, uma casinha de aspecto pobre e humilde, e para lá se dirigiram.
Foram recebidos, hospitaleiramente, pelo dono da casa e sua numerosa família. Foram abrigados, e os residentes, com eles, compartilharam sua escassa comida e seu espaço para dormir. Interrogado pelo mestre, o dono da casa disse que a alimentação provinha de uma única fonte: uma única vaca da qual tiravam leite e seus subprodutos. O excedente era usado para efetuar trocas no povoado mais próximo.

Mestre e discípulo ficaram ali mais alguns dias, e depois partiram. Algumas horas depois da partida, o mestre disse ao discípulo:

- Volte lá, às escondidas, e jogue a vaca no penhasco.

Estupefato, o discípulo argumentou:

- Mestre, como podes me pedir isto? Então não percebes a pobreza de tão numerosa família, e que seu único sustento é a vaca? E, mesmo assim, pedes-me para jogá-la no penhasco?

- Sim - disse o mestre. Jogue a vaca no penhasco.

Desorientado, o discípulo decidiu atender o mestre, no entanto, não conseguia fazê-lo, sem sentir uma enorme culpa. Mesmo assim, o fez pelo mestre.

Alguns anos depois, passavam novamente pelas proximidades, o mestre e o discípulo. Sem nada dizer ao mestre, o discípulo decidiu que faria a expiação, e pediria perdão por ter jogado a vaca do penhasco. Assim, dirigiu-se até lá. Mas, quando chegou, não mais encontrou a pobre casinha em seu lugar. Havia uma construção nova e confortável. As pessoas, que avistou, eram limpas e bem vestidas, o ambiente era de trabalho, e o progresso era evidente. Foi, então, até uma das pessoas e perguntou:

- Há uns dois ou três anos, aqui havia uma pequena e pobre casinha. Saberia me dizer para onde foram aquelas pessoas?

- Somos nós - respondeu o homem.
- Não, refiro-me àquelas pessoas pobres que aqui viviam.
- Somos nós - respondeu ele, novamente.

- Mas, o que aconteceu? - disse, olhando o progresso a sua volta.

- Bem - disse o homem. Aconteceu, numa noite, um terrível acidente, em que nossa vaca, nossa única vaca, caiu do penhasco, e ficamos sem nossa fonte de sustento. Não tivemos outra alternativa, então, a não ser buscar trabalho. Descobrimos, então, nossas próprias capacidades, e as potencializamos. Como resultado, temos hoje uma bonita e confortável casa".